sexta-feira, 13 de abril de 2012

   O governo do Rio de Janeiro está mais uma vez negligenciando o desejo de sua população. A polêmica em questão se dá na construção do metrô do rio, a situação desconsidera os preceitos democráticos, já que, mesmo com ampla desaprovação popular, o traçado a ser construído caminha para ser aquele desejado apenas pelo governo e suas ramificações de interessados. Na audiência pública, obrigatória por lei, realizada acerca do projeto, tivemos um exemplo da insignificância da vontade da sociedade para a resolução final do debate. Houve nela a massiva rejeição pelos seus participantes e, ainda assim, não foi suficiente para o projeto ser reconsiderado   


 A questão pode ser evidenciada na foto abaixo:

  Apoiado pela população, o traçado original, o que inclui a linha 4, interliga diversas áreas de modo que satisfaça a demanda da população em sua ida diária ao trabalho e haveria maior facilidade para alcançar a Zona Portuária, apoiando os fortes investimentos que estão sendo feitos para ser revitalizada; enquanto o projeto do governo consiste, basicamente, em apenas uma extensão da linha 1 pré existente, essa iniciativa geraria sobrecarga nos trens que passam pela Zona Sul, que, por sinal, já estão saturados.Com isso é realizado um projeto caríssimo e, ao invés de resolver o problema de transporte público no Rio de Janeiro, faria o contrário, iria torná-lo pior.  
   Aparentemente seria inexplicável insistir no traçado da primeira imagem, porém, para o traçado original, com a linha 4,  seria necessário fazer um centro de manutenção para a linha e exigiria licitação - principal motivo para o repúdio do governo a essa opção.Em contrapartida o traçado defendido por eles não exige, por se tratar de um prolongamento feito por uma concessionária e a autorização já existir, as obras poderiam começar no instante que o traçado fosse aprovado. 
    A partir da situação exposta temos uma amostra do caráter antidemocrático do governo conduzido pelo governador Sergio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e seus respectivos aliados, no qual as decisões que afetam toda a população são definidas de acordo com interesses de cunho pessoal em detrimento ao interesse da sociedade. Como resultado a toda essa polarização das decisões, a população sai com o ônus de obras caras, superfaturamento, dinheiro público sem servir a causa social e, principalmente,a consolidação dessa falsa democracia que destitui qualquer poder de participação política do povo. 

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